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Um Ronco Talvez não seja Só Um Ronco

por Maria Júlia Jesus (2018-09-27)


everfloVocê chega em residência de madrugada depois daquela noite agitada em alguma moradia noturna com os amigos. Antes de se arrumar pra dormir, abre a geladeira e fica pensando no que consumir. É bem assim sendo, não é? Moradia e Comida selecionou dez receitas que ficam prontas em menos de 30 minutos e vão fazer teu estômago parar de roncar. Os pilotos antes da largada, a comemoração no pódio e as conversas no Jeito Carreira são feitos de uma maneira bem artificial e repetitiva. O replay também escorrega em momentos mais lentos. Não é dificultoso se deparar com peças de um automóvel sumindo na pista ou rodas demorando pra sair depois de uma colisão. Neste instante a cota sonora do jogo mantém a particularidade. O ronco dos motores soa como uma perfeita canção para os amantes de automobilismo, e os efeitos sonoros das colisões dão uma certa aflição diante de em tão alto grau realismo.

Pra marcar sua abertura, surgiu a ideia de reviver o conjunto para uma exibição no auditório Ibirapuera, em São Paulo. O êxito do concerto insuflou em Negreiros o desejo de recriar a orquestra e gravar um novo disco. Faltavam, no entanto, os recursos. Com o suporte de amigos, admiradores e editais de cultura, as dificuldades foram pouco a pouco superadas. Bem como foi paulatino o processo pelo qual os músicos foram assumindo a identidade da revivida Orquestra Afro-Brasileira. Negreiros. A missão dada em sonho pelo maestro Abigail Moura fora, finalmente, cumprida. Com toda certeza o fenômeno biológico e físico do ronco no decorrer do sono, como tantos outros fenômenos inerentes ou decorrentes do funcionamento normal do corpo, é tão velho como o próprio homem. A humanidade conviveu com esse fenômeno há milênios tomando-o como uma coisa normal, decorrente do sono profundo de instituídos indivíduos, acreditando até que fosse uma manifestação de bacana saúde. O RONCO é uma obstrução parcial das vias aéreas superiores (FIGURA um), obrigando à pessoa a respirar pela boca, sendo que o ar consegue ir entretanto, produzindo ruído, na vibração causada na passagem do ar com dificuldade. Agora a APNÉIA (FIGURA dois) acontece no momento em que esta obstrução se agrava, sendo uma obstrução total das vias aéreas superiores, o que impossibilita a passagem do ar. Engana-se quem pensa que roncar seja apenas uma situação incômoda. É uma doença, que requer atenção e que, se não for tratada devidamente, poderá causar uma série de situações de traço.

Sua vias respiratórias se abrem, seu corpo aprende a respirar justo e ainda ajuda a dormir melhor. Não precisa ser algo exagerado, no entanto precisa ser um exercício robusto suficiente para alterar o ritmo de suas respiração. Parece besteira né, mas você assoa teu nariz todo dia? Espirra aquele spray nasal? Nosso nariz acumula muita sujeira, essencialmente o de quem vive e/ou trabalha perto de grandes centros. Por que a característica do sono vai diminuindo conforme envelhecemos? Este foi o foco da minha discussão com o médico Luciano Ribeiro Pinto Júnior, mestre em neurologia pela Faculdade de São Paulo, e doutor em ciência pela Unifesp. É bem como autor do livro "Sono e seus transtornos: do diagnóstico ao tratamento" e presidente da Associação Brasileira do Sono.

Assim sendo, as diferentes prevalências do ronco entre homens e mulheres seriam por fatores mecânicos, como têm sido proposto a partir de achados que sinalizam pequenos dimensões da faringe e maior resistência nas vias aéreas nos homens no momento em que comparado com mulheres. Outras enfermidades, como o Hipotireoidismo, podem levar ou agravar o ronco: O hipotireoidismo é uma das endocrinopatias que mais freqüentemente associam-se ao ronco. Acredita-se que a condição mixedematosa do hipotiroidismo provoque modificações na contratilidade muscular promovendo o ronco. Acromegalia: o ronco é comum em pacientes acromegálicos, decorrente de macroglosia, espessamento de mucosa faríngea, e também alterações ósseas e cartilaginosas próprias desta enfermidade. Imensos estudos epidemiológicos têm exibido que o ronco poderá ser considerado como um fator de risco para doenças cardiovasculares, em particular, pressão alta, bipap doença cardíaca isquêmica e infarto cerebral (despeje). Esta não é uma pergunta insignificante, visto que em torno de 45 por cento da população ronca, também nem todas as pessoas são capazes de encaixar-se a um parceiro que emite, regularmente, de noite, sons que conseguem atingir setenta decibéis. Os indivíduos maioritariamente abrangidos têm entre quarenta e sessenta e cinco anos de idade; 41 por cento das mulheres e 48% dos homens roncam (mais frequentemente obesos, fumadores e sedentários). Porém, e lamentavelmente, são, principlamente, os homens: 60% contra 40 por cento das mulheres, deixe-me dizer mais pacientes. O risco aumenta com a idade, devido à perda de elasticidade dos tecidos (pele, mucosas, músculos).