Conforme este autor, a Psiconeuroimunologia é a ciência que estuda a interação entre sistema psíquico e neurológico e ainda seu nível de influência sobre comportamento da imunidade do corpo e da saúde de uma maneira geral. Vencendo a Hiperidrose funciona Segundo diversas pesquisas perceberam-se que os pensamentos e as emoções são realmente capazes de determinar as condições de funcionamento da imunidade do corpo e fazê-la eficaz ou falha em seu trabalho de defesa, que consequentemente pode determinar uma condição saudável ou enferma.

A relação mente e corpo vem assumindo importância significativa no contexto da medicina no século atual, permitindo uma nova visão do fenômeno da doença, passando os fatores emocionais a serem mais evidentes. A correlação do psiquismo com as estruturas orgânicas vem sendo percebida de forma diferente da visão até então predominante, baseada na dicotomia mente e corpo.

estresse físico, psicológico ou social, também foi identificado como fator de forte influência sob organismo do indivíduo, desencadeando diversas reações fisiológicas (SELYE, 1959). Tais reações sendo muito intensas acabam causando desequilíbrio ao organismo como perturbações nervosas e emocionais, úlceras, pressão alta, doenças cardiovasculares, renais, entre outras (BALLONE, 2002). Assim entende-se sintoma psicossomático como um conflito com intensa carga emocional em que não houve a possibilidade de ser elaborado pela consciência do indivíduo, portanto, teve de ser encaminhado para corpo (soma).

processo da psicossomática consiste em uma das respostas psíquicas mais comuns utilizadas pelo ser humano, para externar sua dor mental. Logo, ato de somatizar funciona como uma primitiva forma de comunicação não-verbal que promove a leitura de certos conflitos que não conseguem ser manifestados pelo indivíduo através da palavra (ZIMERMAN, 2005).

A psiconeuroimunologia busca enfatizar, então, a presença do aspecto psicológico nas doenças, referindo-se ao estudo das interações entre fatores psicológicos com sistema nervoso e sistema imunológico. Logo, as pesquisas nessa área se centram no papel que os fatores psicológicos podem desempenhar na suscetibilidade a infecções (PINEL, 2005).