Comentarios del lector/a

O Profeta De Karakoram, Segunda Página Em Forma De Artigo.

por tobias silvia (2018-07-17)


Portanto, para a contribuição da formação cidadã de jovens no Ensino Médio, a leitura é instrumento de desenvolvimento de competências que se exigirão dos alunos, quer na faculdade, quer no exercício profissional ou nas relações sociais. Ela é um poderoso instrumento de apropriação da produção cultural que alarga horizontes e expande universo da intelectualidade racional e da subjetividade poética.

Para aprender a escrever, é necessário ter acesso à diversidade de textos escritos, testemunhar a utilização que se faz da escrita em diferentes circunstâncias, defrontar-se com as reais questões que a escrita coloca a quem se propõe produzi-la, arriscar-se a fazer como consegue e receber ajuda de quem já sabe escrever. Lineshake Sendo assim, tratamento que se dá à escrita na escola não pode inibir os alunos ou afastá-los do que se pretende; ao contrário, é preciso aproximá-los, principalmente quando são iniciados "oficialmente" no mundo da escrita por meio da alfabetização. Afinal, esse é início de um caminho que deverão trilhar para se transformarem em cidadãos da cultura escrita.

ensino de Língua Portuguesa no Ensino Médio, segundo os PCN e teóricos da Educação, tem por finalidade preparar aluno para a cidadania, para trabalho, ao constituir-se como ser humano capaz de usar a linguagem com bom domínio, interpretando eficazmente os mais diversos tipos de textos ao apreender e ao atribuir significados aos objetivos dos autores nos textos e produzindo textos diversificados coesos e coerentes, numa prática de leitura e escrita com criticidade.

Conforme Orlandi (1996b, p.111) A AD procura tipificar os discursos das diferentes formações discursivas, procura destacar constantes juntamente no lugar em que lingüístico e social se articulam (discurso).” É discurso que trás sentidos que são construídos por meio de palavras já existentes na memória, ditas por alguém em algum lugar e tempo da história, pois sua produção se dá na história por meio da linguagem que é por onde a ideologia materializa-se, desta forma, não se pode distanciar sujeito da história e da ideologia juntamente com a relação que ele possui com a língua.

Apenas há algumas décadas estudo da instituição escolar adquiriu características novas, pelo trabalho de estudiosos da educação que vêm se esforçando para realizar a difícil tarefa de articular teorias educacionais numa perspectiva histórica, tomando como foco a escola no seu dia-a-dia e buscando entender como se determinam reciprocidade os processos internos, burocráticos ou não, com os processos sociais mais amplos que estão ocorrendo num determinado período e conjuntura.

Os PCN de Língua Portuguesa do MEC concebem a leitura para além da mera decodificação linguística, quando dizem que "não se trata simplesmente de extrair informação da escrita, decorando-a letra por letra, palavra por palavra", mas de uma "atividade que implica compreensão, na qual os sentidos começam a ser constituídos antes da leitura propriamente dita" (1997, p. 53).

Nessa perspectiva, cabem as iniciativas, conforme propõe Antunes (2010), para promover atividades que ponham aluno em contatos reais com gêneros orais mais complexos e formais como: debate, seminário, apresentação de trabalhos em grupo, defesa ou justificativa de pontos de vista, de propostas, exposição de pontos teóricos ou de ideias, entrevista, apresentação de pessoas, de programas, de eventos, etc. A análise de textos orais deve ser, portanto, um largo espaço nas atividades de sala de aula. Em se tratando da análise de materiais escritos é recomendável que os textos sejam adequados, quanto à temática, à estruturação linguística e ao tamanho, à faixa etária dos alunos, contextualizações geográfica e culturais; diversidade de gêneros, dialetos, recursos visuais, etc.

De acordo com as respostas obtidas no gráfico 5, observamos que, maior percentual que é de 44% pratica a leitura dentro do ambiente escolar, 24% realiza a leitura em casa enquanto 16% em outros lugares distintos, 12% pratica a leitura na única biblioteca pública da cidade e apenas 4% realiza algum tipo de leitura na casa de amigos. A escola continua sendo grande centro no que tange a leitura, por isso se faz necessário que se adote meios para que essas parcelas que realizam a leitura em diferentes localidades se sintam atraídas a realizar também dentro do ambiente escolar. A escola precisa e deve mostrar aos alunos a significação da leitura.